segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A amiga lésbica



A conheci através do meu ex-namorado. Ela é meio que prima dele, mas isso é o que menos importa agora.
Na verdade, ela é ela, ao mesmo tempo que ela não quer ser ela.

Tipo assim...
domingo, 5 de janeiro de 2014

Achismos conclusos



Lá por volta dos meus 16 anos, me descobri gay. Eu já me sentia meio gay, mas meu achismo foi concluso e certo: de fato, eu era gay, só bastava eu começar a acreditar nisto.

Com o passar do tempo, fui me acostumando com a ideia, que, há um certo tempo, era absurda e impraticável.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O tempo dá seu jeito



A realidade é que quase todo mundo nesta vida já sofreu, já chorou, já lamentou; se martirizou semanas após semanas. Só não sabe o quão ruim é perder algo quem nunca sequer ganhou algo, nem que seja por ínfimos minutos.
quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sintoma



Hoje acordei um pouco mal. Levanto-me, sempre do mesmo lado da cama, logo após desligo o ventilador do meu pacato quarto e, como de costume, olho-me no espelho. Percebo uma diferença. Uma diferença que jamais eu percebi.
quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um desejo sexual reprimido

Dois caminhos / © Google Imagens

O fato de ser gay já nos dá o privilégio, digamos assim, de precocemente termos desejos extremamente repreendidos. E durante a nossa caminhada pela vida, a nossa função é apenas uma: aflorá-los.

Uma vez me disseram que podemos ser tudo aquilo o que queremos. Contudo, na minha adolescência, puberdade e estouro de espinhas, percebi que isto era apenas mais uma falácia.

Não, não podemos ser tudo aquilo o que queremos, desejamos ou buscamos. Na verdade, o que acontece é outra coisa: o nosso desejo, o que a gente quer, o que vivemos buscando é o que podemos ser ou fazer é o que a gente de fato quer. Esqueça a expressão "podemos ser tudo aquilo".