quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sintoma



Hoje acordei um pouco mal. Levanto-me, sempre do mesmo lado da cama, logo após desligo o ventilador do meu pacato quarto e, como de costume, olho-me no espelho. Percebo uma diferença. Uma diferença que jamais eu percebi.
quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um desejo sexual reprimido

Dois caminhos / © Google Imagens

O fato de ser gay já nos dá o privilégio, digamos assim, de precocemente termos desejos extremamente repreendidos. E durante a nossa caminhada pela vida, a nossa função é apenas uma: aflorá-los.

Uma vez me disseram que podemos ser tudo aquilo o que queremos. Contudo, na minha adolescência, puberdade e estouro de espinhas, percebi que isto era apenas mais uma falácia.

Não, não podemos ser tudo aquilo o que queremos, desejamos ou buscamos. Na verdade, o que acontece é outra coisa: o nosso desejo, o que a gente quer, o que vivemos buscando é o que podemos ser ou fazer é o que a gente de fato quer. Esqueça a expressão "podemos ser tudo aquilo".
segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fogos de artifício para a nova semana!

Nada como começar uma nova semana se livrando de tudo de ruim da anterior. Pensando assim, acabei adiantando o vídeo que eu iria postar junto com um texto sobre quem já saiu do "armário". Até lá, procurarei outro que exprima a mesma ideia do texto.

Fique feliz com Firework, interpretado por Katy Perry.



 Uma bela nova semana!

Há realmente héteros que "curtem"?



Aos meus 16 anos, eu ainda era um "pré-gayzinho-que-necessitava-se-aflorar-mais". Não conhecia muito acerca, só sabia que gay era quem gostava de homem, ou mulher que gostava de mulher. Minha mente, apesar do momento meio que conturbado e confuso, referenciou facilmente esta máxima. Aí cresci, aprendi boas coisas - e más também, porém de tudo o que conheci e experimentei, uma coisa me deixou com uma interrogação estampada no meio da minha testa: e os gays que não são gays? Está vendo, a pergunta não tem nem lógica.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012

E este mundo preto-colorido?


Homens de mãos dadas / © Google Imagens

Não sou nada demais. Sou apenas um jovem de 18 anos, que trabalha, estuda, ri, chora, sofre, sente. Apenas sou comum. Ah! Sou gay. Sim, tenho este "diferencial", se é que você me entende. Aqui, não falarei muito de mim. O meu nome verdadeiro não é David, e tampouco carrego uma sigla como meu sobrenome. Minha idade? Ela é verídica, pelo menos até este texto ser publicado. Gosto de me comunicar e de conhecer pessoas. De conhecer. (O "depois" é consequência.) Venho de uma família parcialmente ignorante, e nela convivo, quase sempre, por exemplo, com cunhados que, mesmo eu não tendo ainda assumido nada, me tratam com piadas acerca de uma possível homossexualidade. Tenho amigos gays, legais, por sinal, mas não confio em todos. Sabido eu que, necessariamente, o fato do cara ser gay e eu também, não fará dele um ser mais confiável que qualquer outro. Sem estereótipos,  apesar que não sou hipócrita em afirmar que tenho o meu preconceito; a diferença é que sei controlá-lo.